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Old Runners – Foto da internet |
Sexta-feira, 04 de março de 2016
Uma das cenas mais bonitas de se ver e totalmente inspiradora são os corredores da melhor idade, como é politicamente correto chamar os idosos, os(as) vovôzinhos(as) das corridas.
Essa turma que usa o tempo livre para treinar o corpo, a cabeça, a mente e fazer muitos amigos nos grupos, treinos e competições tem uma vantagem na hora de se inscrever nas corridas, um bônus por serviços prestados a humanidade e podem pagar a metade do valor dos preços das corridas, o que acaba sendo mais um estímulo para eles calçarem os tênis e abrilhantarem ainda mais as nossas provas.
Porém, como estamos no Brasil, um país sem educação, sem cumprimento de regras e leis, os malandros de plantão aproveitam para dar um golpe mais do que conhecido, cometem um crime, e mesmo sabendo disso não estão preocupados, acham tudo normal, se intitulam como “espertos” e acham que o resto do mundo são todos trouxas porque não burlam as leis, não enganam quem está do lado, normalmente seu próprio amigo.
Pior que enganar o organizador, estão ROUBANDO os idosos nas classificações, estão atrapalhando os resultados e menosprezando os atletas honestos, as pessoas de boa fé e os corredores da melhor idade que treinam para atingir bons resultados.
O crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA começa no ato da inscrição onde o malandro faz a inscrição utilizando os dados de um idoso para pagar metade do valor. Na retirada do kit utiliza de uma procuração falsa ou coloca o idoso na fila para pegar o número, chip, camiseta.
No dia da corrida, participa com o número bem visível, mesmo quando o número tem cor diferente e ainda faz pose para as fotos. Para piorar utiliza o chip, passa nos tapetes de cronometragem e acaba com qualquer possibilidade de uma classificação honesta e real.
Assim funciona uma forma criminosa(de acordo com as leis do país) que os organizadores estão tentando combater.
Uma outra situação que o ‘falsário’ não pensa é no caso da necessidade de um SOCORRO MÉDICO, a equipe responsável pelo primeiro atendimento vai buscar através dos dados da inscrição informações sobre o corredor e sabendo que é um idoso os cuidados aumentam. Pior, se for necessário avisar os familiares, quem receber a notícia pode ser surpreendido ou achar que é trote, já que o atleta inscrito nem está na prova entre tantas possibilidades de problemas.
Algumas organizadoras estão mapeando e rastreando essa prática, muitos desses espertalhões estão sendo desclassificados logo após a linha de chegada onde ‘olheiros’ estão anotando e fotografando os números.
Outra forma que está sendo utilizada é de cobrar do atleta inscrito indevidamente o pagamento da outra metade do valor da inscrição. Essa forma é muito educada e gentil considerando que o fato é comprovadamente um crime previsto no código penal.
Já ouvi muitas justificativas para ‘tentar’ justificar esse ato, nenhuma foi capaz de me convencer visto que utilizar o nome de outro é crime e no caso de ser de outra faixa etária ainda contamina o resultado final.
Se, por qualquer que seja o motivo, quando a organizadora não troca o nome de um inscrito lesionado por exemplo, e alguém utilize esse número na corrida, a pergunta que fica é:
Pra que registrar o tempo em nome de outra pessoa?
Já ouvi denúncias que fazem isso para classificar para provas que precisam de índices, tipo Maratona de Boston, mas aí o crime passa a ser ainda maior, é praticamente um doping que em breve será assunto por aqui.
#BlogeRun2016
#Colucci
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Voce chega na terceira idade depois de anos trabalhando, goza de um direito que lhe foi conquistado sao etapas da vida… Portanto isso nao pertence a vc caro jovem amigo nem por uma prova nao se apresse um dia vc chegará lá e se nao tem dinheiro para determinada prova faça q nem eu, NAO VÁ
Muito cara de pau, fazer uma coisa dessa.