É OURO! É Recorde! É Triste!

Essa prata vale OURO

Sexta-feira, 11 de setembro de 2015

No dia 02/agosto/2015, na Expo Golden Four Asics de São Paulo(foto acima) já era sabido que essa linda medalha de prata conquistada pela maratonista brasileira Adriana Aparecida da Silva dias antes no Panamericano de Toronto no Canadá poderia virar OURO.

Parabéns Adriana!

Parabéns pelo BICAMPEONATO panamericano!!!
Parabéns pelo novo recorde panamericano da maratona, 02:35:40!
Parabéns por tanto esforço e dedicação!
Parabéns a todos que te apoiam, parabéns a sua equipe, seu técnico Cláudio Castilho, seu clube Pinheiros, sua família e todos seus amigos e torcedores!

Pronto!!! Agora alguns saberão que você é Bi Campeã Panamericana!!! Poucos lembrarão amanhã!!!

Infelizmente, o uso de substâncias proibidas para tirar vantagem em competições, quando descoberto e anunciado, tira muito mais que uma medalha do infrator, TIRA o brilho da conquista na hora pelo verdadeiro vencedor.

Nesse caso específico, tirou a oportunidade de um registro ainda mais bonito que o pódio com a medalha de prata, o momento de subir no degrau mais alto e receber a medalha de ouro, ter o hino do seu país tocado, ter seu recorde oficializado logo após o fim da competição e tantos outros momentos.

Ganhar a medalha de prata é sensacional! É algo que qualquer esportista deseja, o problema é perder a de OURO dessa forma.

Momentos de prata!

Se a conquista da medalha de prata já gerou imagens e momentos tão lindos como as fotos acima mostram, imagina com o bicampeonato da medalha de OURO. É. Isso, só na imaginação mesmo!

Como postei na época, só resta esperar que a medalha de Ouro chegue por SEDEX e comemorar.

Se houver um novo desfile no carro de bombeiros pela cidade de Cruzeiro/SP já não será com a emoção do momento da chegada, o pódio, esse NUNCA MAIS será refeito. Não no Panamericano, não no Canadá, não em TORONTO.

E o que dizer da torcida peruana atrás do pódio(na foto) com faixas comemorando o feito da agora DESCLASSIFICADA peruana Gladys Tejeda?

O VERDADEIRO pódio ficaria com Adriana em 1°, a americana Lindsay Flanagan subiria um degrau do terceiro para o segundo lugar e a até então primeira derrotada da maratona do panamericano, a canadense Rachel Hannah sobe do quarto para o terceiro lugar. Sim, a canadense vai receber a medalha de bronze da maratona conquistada em seu país pelo CORREIO.
Não teve a oportunidade de subir ao pódio, em casa, e comemorar com seus compatriotas.

A ODEPA(organização desportiva pan-americana) além de divulgar o uso de um diurético proibido pela peruana, anunciou outros cinco casos de doping em Toronto 2015. Uma ciclista colombiana, uma jogadora de volêi de Porto Rico, um jogador de futebol do Panamá, uma equatoriana do atletismo e um paratleta chileno.

Triste!!! Infelizmente, o esporte de alto rendimento também tem o ALTO PREÇO que alguns se sujeitam a arriscar e pagar.

Mais triste ainda é saber que entre os amadores essa prática deplorável também tem sido rotineira, essa e algumas outras não menos desonestas, conforme o post “Os gatunos da corridas” mostrou, fez tanto sucesso e deixou muitos ‘boquiabertos’ com tamanha picaretagem.

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