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A aposentadoria de Marilson

Blog e Run – O mais importante corredor brasileiro dos últimos anos vai pendurar o tênis.

Já tem data marcada, e a expectativa é que seja da melhor forma possível.

A única certeza é que torcida não vai faltar.

Marílson Gomes dos Santos, tricampeão da “Maratona” de São Silvestre, biCampeão da maratona de Nova York, e o atleta que mais perto chegou do recorde brasileiro e sulamericano da maratona, ficando a alguns segundos da fantástica marca do Ronaldo da Costa, aquela que também foi recorde mundial em Berlim 98(02:06:05) vai parar de correr depois da Maratona Olímpica Rio 2016.

A informação é da assessoria de imprensa dos 10k da Tribuna FM, de Santos onde Marílson tem uma história marcante.

marilson

Obrigado Marílson pela carreira vitoriosa e por incentivar tantos jovens a ingressar no universo das corridas.

Que sua última corrida seja “A CORRIDA“, com ótimo resultado e possibilite adiar essa aposentadoria.

Estaremos na torcida.

Colucci

Blog e Run

SempreCorrendo.com.br

Marilson Gomes quer ser despedir das corridas com grande atuação nos Jogos do Rio

EM SUA ÚLTIMA PROVA NA CARREIRA, PRINCIPAL CORREDOR DO PAÍS DISPUTARÁ A MARATONA OLÍMPICA

 O dia 21 de agosto será uma data histórica para o esporte brasileiro. Além de ser o encerramento da primeira olimpíada no País, marcará a despedida oficial de Marilson Gomes dos Santos das corridas. O principal corredor do Brasil na atualidade disputa a maratona olímpica no Rio e espera uma grande atuação, antes da aposentadoria. O objetivo é melhorar o resultado dos Jogos de Londres, onde foi o quinto colocado.

O bicampeão da emblemática Maratona de Nova Iorque e dono de inúmeras conquistas, inclusive o hexa nos 10 KM Tribuna FM, não esconde a ansiedade para sua última grande disputa. Espero fazer uma grande prova e representar o País da melhor maneira possível”, afirma o atleta, destacando como grande dificuldade os rivais do continente africano. A expectativa é pelo equilíbrio durante a disputa.

“É duro. A maratona olímpica é muito mais difícil do que as outras. O nível tende a dar uma equilibrada. Espero que não esteja muito rápida e que possa ter a chance de brigar pelas primeiras colocações, melhorar meu resultado da última olimpíada”, comenta. “Estou treinando normalmente, fazendo o que tenho de fazer. Não estou sentindo nenhum tipo de lesão, o que é o mais importante. Dando sequência no trabalho”, acrescenta.

O fator “casa” também pode ser seu aliado na busca pela medalha. “Principalmente na maratona, que tem momentos que passamos por certas dificuldades e esse apoio moral, que vem de fora, incentivando, torcendo, faz a diferença. E tenho certeza de que o brasileiro vai dar conta do recado, apoiar”, diz Marilson, reforçando a sua decisão de encerrar a carreira nesta prova.

“É definitiva. É a minha última prova. Vou dar o máximo que eu puder e espero fazer uma grande competição. O que depender de mim, vou com toda a garra possível”, crava o corredor, que ainda na Olimpíada quer acompanhar de perto a sua esposa, Juliana dos Santos, nos 3000 metros com obstáculos. “Como ela vai competir logo nos primeiros dias e minha prova é a última, vamos nos apoiar”, conta.

SANTOS – Em sua trajetória vitoriosa, Marilson tem um carinho especial pelos 10 KM Tribuna FM. “Foi a prova que eu comecei a aparecer no atletismo a nível nacional mesmo. Foi a primeira prova. Eu lembro que fui terceiro colocado naquela ocasião e pensei: Opa! Estou chegando”, destaca, lembrando de sua estreia, em 2000. “E comecei a dar o meu recado”, ressalta o atleta, pódio em dez edições, com seis títulos e até mesmo recorde.

“Tenho carinho especial pela prova, pelas pessoas de Santos. Afinal, a Juliana é de Cubatão, é da Baixada Santista. Sempre que eu podia participar, fazia questão de estar. Porque é uma prova muito bem organizada, muito legal, as pessoas na rua. É uma corrida que se aproxima muito das que temos nos EUA. Sempre gostei de correr, pela organização, por tudo que a prova oferece e pelas pessoas na torcida”, elogia.

O comparativo com a Maratona de Nova Iorque pela participação popular enfatiza ainda mais a força da prova em Santos. “Tem alguma coisa a mais. Não sou eu só que falo isso. É a opinião de todos. O percurso é muito bom”, enaltece Marilson, acreditando que no futuro a família deva estar novamente representada.  “Vamos ver quando a Juliana vai poder fazer a estreia. Já está correndo 5 mil. Antes era 800 e 1.500. Expectativa é que faça provas de rua e queremos que ela participe, por ser da Baixada. Seria a prova ideal”, completa.

SempreCorrendo.com.br

Sobre Antonio Colucci

Um corredor que escreve, 'RunPorter' e Pai do Diego. Correndo desde 2004; Escrevendo desde 2007; Pai do Diego desde 2008; Maratonista desde 2009.

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