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História da corrida no Brasil – João, o Passarinho – atletismo raiz

Nesse domingo, 23 de agosto de 2020, na página do facebook do SempreCorrendo aconteceu um bate-papo incrível com um ícone do atletismo brasileiro, um corredor completo tanto nas ruas como nas pistas. Eu tive a companhia de outro ícone das corridas, nosso amigo fotógrafo e historiador de corridas, Tião Moreira, o @tiaophotos.

Ouça no Spotify 

 

CURTA facebook.com/SempreCorrendo

 

clique na foto e assista

As marcas dele são sensacionais, as histórias são muitas, as experiências intermináveis. A LIVE que duraria 1 hora foi muito além e só terminou para termos a possibilidade de fazer outra.


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Live SempreCorrendo – Passarinho

João Alves de Souza, o Passarinho.

Acreano nascido em 1958 em Rio Branco.
Grande Campeão das décadas de 1970/1980 e 1990.
Pódio na Corrida Internacional de São Silvestre 3 vezes sendo 2 vezes o melhor brasileiro(na vez que não foi o melhor é porque o melhor foi o Campeão – José João da Silva em 1985),  5 Vezes Campeão Troféu Brasil nos 10.000 metros, Campeão Volta da Pampulha em 1976, isso mesmo, existiu uma Volta da Pampulha muito tempo antes da tradicional Volta da Pampulha, Campeão da Meia Maratona e Maratona do Rio muito antes da nossa conhecida e tradicional Maratona do Rio, Campeão da Maratona de Munique e tantas outras provas na Alemanha e pelo mundo afora.

Na França ele estreou a distância de 100 kms e logo na estreia foi campeão com pouco mais de 7 horas de prova debaixo de muito frio, chuva e até neve. Correu também outras provas de 100 kms e se não foi o campeão, esteve no pódio entre os primeiros.

Durante os treinos para correr os 100 kms na França, no sábado saiu para fazer um “Treino LONGO” de 60 kms e no domingo disputou a Maratona do verde que aconteceu dentro do parque do Ibirapuera em São Paulo com 7 voltas de 6 kms e terminou a prova em primeiro lugar. Simples assim.

A simplicidade e humildade desse grande campeão fizeram o papo ficar mais leve e super agradável.

Foi uma honra ter conhecido o João Passarinho e poder apresentá-lo para os novos corredores ou até mesmo os nem tão novos assim, mas que nem imaginam da grandeza que foi o atletismo, e as corridas de rua em tempos passados antes da invenção da internet, dos GPS, das postagens por superação e tantas modernidades que ao mesmo tempo que promove a corrida e aumenta exponencialmente a quantidade de praticantes, infelizmente reduz assustadoramente a qualidade dos competidores.

Passarinho voou pelos quatro cantos do Brasil, conheceu quase 50 países correndo e brilhando com as cores do nosso país. Não foi um atleta profissional, foi sempre um profissional atleta, exercia outras funções para seu sustento e com seus brilhantes resultados nas ruas e pistas voava cada vez mais alto.

Passarinho parou de competir no início dos anos 2000, mas nunca abandonou a corrida, ele continua com suas passadas pelos morros de Campos do Jordão, no interior de São Paulo e mantém contato com equipes e atletas passando suas experiências e mantendo acesa a alegria de correr.

Obrigado Passarinho.

Não pude vê-lo em ação, mas suas marcas e resultados são e serão eternamente parte da história da corrida no Brasil e no Mundo.

Obrigado a todos que assistiram a live e participaram do papo tornando-o ainda mais interessante. Descobrimos outras histórias e qualidades desse grande corredor, como o fato de ser um grande cozinheiro.

A corrida é assim, transforma as pessoas e garante histórias e amizades para a vida toda.

Obrigado Passarinho, obrigado Sandra.

É sério, passando a Pandemia vou com o Tião tomar um chocolate quente em Campos do Jordão com vocês.

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Confira a entrevista, a resposta e se ainda não assinou, ASSINE o canal.

 

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Sobre Antonio Colucci

Um corredor que escreve, 'RunPorter' e Pai do Diego. Correndo desde 2004; Escrevendo desde 2007; Pai do Diego desde 2008; Maratonista desde 2009.

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