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Resgate do Atletismo – Adauto Domingues – A história de um campeão na vida e nas pistas

Nesse domingo, 13 de setembro de 2020, a Live SempreCorrendo (@anton10colucci e @tiaophotos) foi com  Adauto Domingues, e tivemos também a presença SURPRESA para o nosso convidado dos casais super campeões Marilson e Juliana Gomes dos Santos e Cleiton Cezario e July Ferreira que nos presentearam com uma revelação exclusiva, inédita e em primeira mão.

Ficou curioso? Perdeu esses momentos emocionantes?

Assista na integra clicando abaixo, mas prepare a pipoca, o copo de água, se possível coloque na tela grande e boa diversão.

CURTA facebook.com/SempreCorrendo

 

Live SempreCorrendo – Adauto Domingues

Live SempreCorrendo – Adauto Domingues

Resgate do Atletismo Nacional – Aquela prosa do @aAntonio Colucci e do Tião Moreira das tardes de domingo relembrando grandes nomes e histórias do atletismo brasileiro Hoje com @Adauto Domingues e participações mais que especiais de @Marilson Santos e Juliana, Cleiton Cezário e July

Posted by SempreCorrendooficial on Sunday, September 13, 2020

Adauto Domingues, de São Caetano do Sul/SP começou a correr e a tocar na fanfarra(procure no google o significado) no grupo dos patrulheiros mirins aos 9 anos de idade junto com o irmão. Começou a se destacar e vencer todas as provas ao mesmo tempo que estudava música e se aprimorava no saxofone.

O amor pela música continua até hoje, e a continuidade na corrida se deve a força recebida pela família após a perda do pai, seu maior incentivador e companhia em todas as competições. Esse momento foi muito emocionante na live, e mostrou ainda mais a importância da base familiar para se atingir o sucesso.

Assim com o nosso convidado da semana anterior, o Claudinho que citou Adauto em diversas competições da época, Adauto citou o Claudinho desde o início da trajetória dele nas pistas com o recorde infantil dos 3.000 metros e o acidente que o tirou da São Silvestre que poderia ter sido sua grande vitória.

O Claudinho estava assistindo a live com a Dona Lucia, a do macarrão, e participou lembrando de várias passagens dos dois nas seleções brasileiras e provas pelo mundo afora.


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Adauto foi campeão do troféu Brasil por 13 vezes, sendo 6 vezes nos 5.000 metros e 7 vezes nos 3.000 metros com obstáculos, tem 3 medalhas dos jogos PanAmericanos sendo 2 de ouro  nos obstáculos e uma prata nos 5.000 metros.

Sua melhor marca nos 5.000 metros foi 13’42”.

Nos 10.000 metros tinha 29’25” como melhor marca, e afirma que para a época não tinha chance de pódio ou medalha, então ele nem entrava nessa disputa com Claudinho e outros grandes corredores que em breve também aparecerão por aqui.

Adauto nos presenteou com grandes histórias, contou que quase abandonou o atletismo por conta da falta de recursos, por pouco não voltou a ser metalúrgico, mas com o apoio da família e insistência do treinador aguentou um pouco mais, acreditou e treinou até que o esporte passou a tomar o seu dia inteiro, com os estudos de manhã, trabalho a tarde e treinos a noite.

A evolução foi incrível treinando ao lado de grandes atletas e as vitórias aparecendo naturalmente.

A entrada dos obstáculos aconteceu por acaso e infelizmente com alguns dias de atraso. Entrou na prova para cumprir tabela e venceu com uma marca que o colocaria no PanAmericano de Caracas no ano de 1983, mas estava fora do prazo para poder ser inscrito. Só por curiosidade, o vencedor do Pan fez o tempo bem próximo ao dele, o que poderia ser mais uma medalha na modalidade.

Se em 1983 não deu para ir ao Pan por nem cogitar a modalidade, em 1987 foi para o Pan de Indianápolis e além de conseguir a medalha de ouro, venceu um dos melhores da mundo, Henry Marsh e estabeleceu o novo recorde brasileiro, sulamericano e dos Jogos PanAmericanos nos 3.000 metros com obstáculos.

Em 1991 foi para o Pan de Havana, em Cuba como o favorito e não decepcionou, venceu no sprint final o Uruguaio com quem tinha passado um mês morando junto e treinando na Espanha.

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Essa amizade no esporte é um fator decisivo e muito importante, todos os grandes adversários das pistas tinham bonitas histórias de amizade e companheirismo que perduram até hoje, e foi confirmada por tantas mensagens recebidas durante a live.

Não só nas pistas Adauto fez história, foi por 4 vezes pódio na Corrida Internacional de São Silvestre e ganhou muitas provas de rua.

Não corria provas longas, mas tinha 01:02:50 como melhor marca na Meia Maratona(21.098 metros, um tempo absurdo de bom até os dias de hoje).

Ainda durante a vida de atleta virou treinador dos garotos que chegavam, e entre tantos garotos apareceu um tal de Marilson vindo de Brasília. No começo não tinha muita intenção de treinar esses maiores, mas o destino os uniu e esse mesmo Marilson foi o responsável pela aposentadoria de Adauto das pistas.

Como ele faz questão de frisar, parou de correr quando o seu atleta(Marilson) conseguiu dar um chapéu(colocar uma volta) nele em uma prova dos 10.000 metros.

Esse garoto atrevido seguindo a risca os passos do treinador campeão bateu todos os recordes e marcas do chefe, foi 3 vezes campeão da Corrida de São Silvestre, tem 5 medalhas PanAmericanas, ganhou 2 vezes a Maratona de Nova York e casou-se com a também atleta Bi-campeã PanAmericana Juliana.

O casal além de treinar com Adauto e de ganharem tantos títulos juntos, fizeram uma surpresa para o amigo e participaram da Live engrandecendo ainda mais a ótima prosa.

Obrigado Casal por toparem essa SURPRESA.

Com a participação mais que especial desse casal campeão, Adauto nos contou sobre administrar pessoas, treinos, e formar grandes campeões.

Como foi para ele começar a trabalhar e treinar mulheres e transformá-las em campeãs.

Marilson e Juliana brilharam pelas pistas e provas, mas Adauto continua com uma turma muito boa e então convidamos mais um casal super campeão para mais uma SURPRESA.

Eles estavam aguardando, assistindo e participando nos comentários, Cleiton Cezario e July Ferreira chegaram para completar o time, mostrar que os ensinamentos continuam, as vitórias continuam, a história continua sendo escrita e ainda nos brindaram com uma super novidade, a quarta geração está a caminho.

Para finalizar tivemos de brinde a presença de Orlane Santos, a esposa do Adauto, hoje arquiteta, mas que conheceu Adauto nas pistas, ele Super Campeão das corridas e ela Super Campeã do Salto em Altura.

Os três casais juntos venceram mais Troféus Brasil de Atletismo do que muitos clubes.

Considerando que o Tião esteve presente registrando todos esse troféus e se tivesse um troféu em homenagem ao fotógrafo com maior história do atletismo nacional, ele também teria o seu troféu, sendo assim, só eu que não tinha troféu Brasil na live.  rs

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Não deu tempo de falar sobre Jogos Olímpicos, Adauto representou o Brasil em 1988 como atleta e depois mais diversas vezes como treinador.

Podemos marcar uma segunda live continuando do ponto que aceleramos, afinal são muitas ótimas histórias e o tempo passa muito rápido.

Muito bom poder aprender um pouquinho, apresentar aos mais novos esses ícones da corrida e ter esse registro gravado para enriquecer ainda mais a história que infelizmente não teve tantos registros “in loco”.

 

Obrigado Tião, Adauto e Orlane, Marilson e Juliana, Cleiton e July

Muito obrigado a todos que assistiram e participaram.

Desculpem eventuais falhas técnicas, estamos aprendendo e fazendo esse resgate de coração. A história merece ser contada, resgatada, relembrada e registrada.

No próximo domingo a Live SempreCorrendo será com mais um ícone da história das corridas.

A prosa será com José João da Silva, O JJS, vencedor da São Silvestre em 1980 e 1985, mas a edição de 1980 o transformou em um herói nacional, pois já eram 34 anos sem vitórias de um Brasileiro na maior corrida do país.

Mas esse é só um de seus feitos como já ouvimos nas quatro lives, todos citaram o JJS como “O CARA” a ser batido, e principalmente como um grande amigo até hoje.

NÃO PERCA!!!

Domingo, 20 de Setembro, às 16:30 em 

 facebook.com/SempreCorrendo

Colucci, Tião Moreira e José João da Silva

 

 

 

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Sobre Antonio Colucci

Um corredor que escreve, 'RunPorter' e Pai do Diego. Correndo desde 2004; Escrevendo desde 2007; Pai do Diego desde 2008; Maratonista desde 2009.

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