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35ª Volta ao Cristo de Poços de Caldas/17

A pioneira, e mais tradicional corrida de montanha do Brasil completou 35 anos, agora com 2.000 inscritos, continua sendo uma aventura incrível, dura, desafiadora e linda, abençoada por um visual magnifico em uma cidade muito aprazível.

É realmente uma corrida diferenciada onde o corredor encontra uma cidade que abraça a prova, se surpreende como a simplicidade consegue ser muito mais eficiente e eficaz que as frufruzices da cidade grande.

A “expo” da Volta ao Cristo é em frente ao estádio da Caldense, local da largada e chegada, na expo tem os amigos corredores  vendendo produtos de corrida para corredores.

A retirada do kit é rápida e sem burocracia, o kit tem o número, chip e camiseta.

A corrida com ótima premiação e super tradição atrai grandes e fortes corredores das maiores equipes brasileiras e também estrangeiras, aqui simplesmente chamados de “quenianos”.

Na edição 2017 os estrangeiros levaram vantagem e subiram no degrau mais alto do pódio no masculino e no feminino, mas isso não foi motivo para diminuir o tamanho da vitória pessoal de cada inscrito em vencer o morro e chegar aos braços do Cristo.

Os amadores fortes também têm seus desafios pessoais e metas particulares como chegar entre os primeiros da faixa etária e garantir o medalhão, uma vaga e a foto no pódio ou de conseguir subir os quase 4km de inclinação correndo, sem caminhar.

Correr forte, acelerar no morro e chegar entre os primeiros deve ser muito bom, vencer o desafio e voltar para casa com um medalhão ou um troféu para ser guardado em local especial, mas correr, caminhar, se arrastar, sorrir e chorar na subida é muito divertido, é o local onde o corpo sente a dificuldade, mas a cabeça se diverte com tantos malucos e histórias que acontecem na subida e por lá ficam. É um momento único onde todos viram amigos de infância, sofrem juntos e se ajudam até chegar no km 8,5 onde a atração são as bandeiras, faixas, músicas e ele, o ex combatente Sr. Gonçalo com sua farda camuflada verde oliva prestando continência a todos os combatentes da subida do Cristo.

A subida é forte, inclinada, em zigue-zague e com um visual maravilhosos a cada passo, de um lado a mata e do outro lado o despenhadeiro com a cidade lá embaixo. São quase 4 kms que as pernas sofrem, mas a força de vencer o desafio é maior e ao chegar no km 9 com tanta gente apoiando, os escoteiros no posto de hidratação entregando água e o Cristo enorme com os braços abertos recepcionando os atletas que o cansaço passa.

Chega então o momento de sentir o “medinho” da descida, encarar a estrada de terra com pedras, buracos, lama e uma inclinação forte que requer atenção redobrada, atenção essa que fica difícil de manter considerando a paisagem encantadora da natureza cheia de cores e curvas nas árvores e pela descida.

Esse ponto é onde a maioria tem vontade de parar e ficar contemplando o dia, se não fosse uma corrida esse local seria de parada obrigatória, mas como é uma corrida e o objetivo é chegar o mais rápido possível, é a partir desse ponto que todos despencam morro abaixo, é a parte mais rápida da corrida, impossível não se empolgar e deixar a força da gravidade fazer seu trabalho.  São quase 5kms de descida constante, metade na terra e outra metade no asfalto. O final da descida tem mais um posto de hidratação já de volta a cidade e o público aplaudindo e apoiando a passagem dos corredores.

Depois desse trecho, só falta uma reta de pouco mais de um km para chegar no estádio e receber sua suada e merecida medalha.

Esse ano, a medalha da 35ª edição ficou muito bonita e foi  muito elogiada por todos, uma bela recordação de um domingo perfeito para quem gosta de correr, viajar, conhecer locais diferentes ou que coleciona as histórias da Volta ao Cristo de Poços de Caldas.

O kit pós prova é uma atração a parte, na dispersão após devolver o chip de cronometragem, os corredores seguem para receber a medalha e o kit pós prova que é entregue em um saquinho de laranja(aqueles amarelinhos vazados, nunca sei o nome exato) com laranja, maçã, bananas e água, todo ano falo que vou levar uma faquinha para descascar a laranja e todo ano esqueço. Quem sabe na 36ª edição em 2018 eu me  lembre. Ainda no kit pós prova recebemos uma garrafa de iogurte Activia da danone, apoiadora da prova.

Não esqueça: INSCREVA-SE no canal do youtube .

FOTOS 35ª Volta ao Cristo Poços de Caldas/17

Voltinha ao Cristo

Enquanto os adultos corriam morro acima rumo ao Cristo, as crianças tiveram a oportunidade de correr a Voltinha ao Cristo na pista do estádio da Caldense.

A inscrição para a Voltinha era gratuita, feita na hora e todas as crianças recebiam kit pré corrida com camiseta e número e kit pós prova com medalha e lanche.

Uma grande festa de inclusão ao nosso esporte CORRIDA.

A classificação oficial e os resultados estão no site Runner Brasil, um dos pioneiros, provavelmente o primeiro, sobre corridas na internet brasileira.

Acesse aqui os resultados

Quem perdeu esse ano a Volta ao Cristo, já coloca na agenda e reserve o  último domingo do mês de Janeiro em 2018 e intensifique os treinamentos em subida. Essa corrida é praticamente obrigatória ter na história de todos os corredores.

Quem conhece normalmente volta com novos desafios.

RESERVE 28/01/2018(data cabalística), fim de férias escolares e emenda do feriado de aniversário da cidade de São Paulo. Quando abrirem as inscrições, não perca tempo para não ficar de fora.

CURTA a página SempreCorrendooficial no .

Mais um ano fomos maravilhosamente recebidos pela cidade e pela organização da prova.

Parabéns a todos os envolvidos, e obrigado Margareth, Lelo, cidade de Poços de Caldas e ao Cassaro que está por trás dessa corrida desde a primeira edição, os primeiros quatro anos correndo a prova e os outros 31 anos cuidando da organização que faz essa corrida tão especial.

Obrigado amigos e até 2018 na 36ª Volta a Cristo.

Em breve o vídeo completo no Youtube.

 

Colucci

Blog e Run

SempreCorrendo.com.br

Sobre Antonio Colucci

Um corredor que escreve, 'RunPorter' e Pai do Diego. Correndo desde 2004; Escrevendo desde 2007; Pai do Diego desde 2008; Maratonista desde 2009.

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