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Maratona FILA 2022 – Uma grande prova em São Paulo

No último domingo, 28 de agosto de 2022 aconteceu a nova maratona da cidade de São Paulo.

Quem estava esperando uma GRANDE SURPRESA, uma SUPER NOVIDADE, uma Maratona diferente porém igual na distância de 42.195 metros dentro do campus da Universidade de São Paulo, se inscreveu e madrugou para chegar a tempo da largada, SE DEU MUITO BEM.

A prova foi muito boa, o dia ajudou muito e a energia durante todo o percurso foi importante para a conclusão das voltas. A presença das equipes de revezamento foi outro estímulo durante as voltas, e as passagens por dentro da pista de atletismo do CEPEUSP ainda servia para animar(ou desanimar) quem abria a volta seguinte.


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O que eu não gostei e acho uma péssima idéia desde quando começaram com isso é o horário da largada. Até tento entender que iniciando mais cedo, acaba mais cedo e evita o eventual SOL do meio-dia, mas nada me convence que é legal largar de noite e chegar de dia. De noite/madrugada fica complicado o transporte dos atletas, o que segrega o público ou dificulta ainda mais a presença de um número maior de corredores, e no meu caso que sou míope, começar na escuridão e terminar na claridade é um dificultador muito grande. A única parte no percurso que precisou de um pouco mais de atenção e de força foi na entrada e saída da pista, a rampa estava escura, molhada nas primeiras voltas e depois somente íngreme quando já não existiam mais pernas , mas como escrevi antes, necessário ATENÇÃO para evitar quedas.

 

O percurso de 10,5 kms foi ótimo porque só tinha placa do km 1 até o km 9 e visualmente não teve muro no KM 30 e nem URSO no km 35, o que ajudou e muito mentalmente na contagem dos kms e para melhorar a última volta era totalmente regressiva a contagem das placas. Nas idas e voltas do percurso encontramos vários amigos e corredores que passavam voando e isso ajudava  a passar mais tranquilo pelos kms.  Os postos de hidratação eram fixos no percurso e deu até pra fazer amizade com os staffs. E saber o local exato das curvas, buracos, água, e até dos fotógrafos facilitava o gira gira dentro da USP/Ave Politécnica.  Eu confesso que não gosto de treinar na USP e passar na politécnica não me trás boas lembranças.

Alguns corredores reclamaram da falta de isotônico no percurso. Acho que um bem geladinho cairia bem, mas não senti falta porque não tenho o hábito de treinar com, na verdade não tenho nem o hábito de treinar, e quando treino não tenho nem água. Então, para mim, a água estava maravilhosamente bem posicionada, mas devo ter corrido mais de 70% da prova com um copinho na mão, ou cheio, ou vazio para trocar no posto seguinte. E tinha um GEL antes do posto dentro da pista, peguei um na metade da prova e gostei. Se tivesse experimentado antes, teria pego mais porque achei bem gostoso. Deve ter ajudado em alguma coisa, mas com certeza deu uma adoçada na minha corrida que já estava doce.

 

Outro ponto super positivo na madrugada foi a tenda do café 3 corações às 05:00 da matina esquentando esse congelado coração. Até 1 minuto antes da largada eu estava saboreando e me aquecendo com um cafézinho.

A turma do revezamento estava na maior animação as vezes que passei pelo pórtico e o público dando aquela força para a turma que passava.

Após a chegada tinha água, banana, gatorade, cerveja e medalha separada pela fita que identifica se foi corrida solo ou revezamento.


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Na arena várias ativações dos patrocinadores, com destaque para o Léo Pilhas, o boneco mascote da Panasonic que era o alvo de todos que pegavam a fila para a pescaria da máquina de gancho ou sei lá como chama, mas é divertido e o boneco é uma bela lembrança para quem conseguiu pescar.

Guarda-volumes perfeito, bem organizado e rápido , tinha a gravação de medalhas com espaço para nome e tempo, tinha fotos impressas na hora, o palco com a premiação e auças de zumba e afins que só vi e longe, e outras ativações que faltaram pernas para passear.

Mas o melhor de tudo foi o SOL que chegou timidamente durante a prova e no pós prova abrilhantou as imagens de todos. A semana inteira anterior foi de frio e chuvas e na tarde do domingo o frio e a chuva voltaram para ajudar os maratonistas a ficar com as pernas para cima curtindo a medalha e relembrando a nova conquista.

Eu corro maratonas em São Paulo desde 2009, já fiz vários percursos, com todos os climas imagináveis, já corri muito bem treinado e com nada de treinos e dessa vez que só fui, sem nenhuma pretensão, desanimado com a largada noturna, mas aquecido pelo café, só fui, no ritmo confortável das últimas provas e tentando identificar os amigos no contra-fluxo ou na torcida e para piorar o relógio do pórtico estava com o tempo da primeira largada e toda vez que eu passava pelo pórtico eu achava que estava devagar, que estava ruim, mas estava acreditando na que o primeiro km tinha sido lento e que a diferença era o percurso ter mais que 10 kms e menos que 11 kms, o que dificultava fazer contas exatas, só fui. Cruzei a linha de chegada com o relógio marcando 03:46, o quejá seria meu melhor tempo na capital paulista e depois descobri que tinha 5 minutos a mais naquele tempo.

Eu corri de relógio, e com mais dois aplicativos ligados no celular, mas só ouvi as músicas do radinho de pilha e na chegada desliguei os três sem olhar porque parei logo ao cruzar a linha da chegada para conversar e o resto é história.

Gostei bastante. Se me perguntarem se eu faria novamente, hoje a resposta é CLARO QUE SIM, mas tudo depende do tempo, do período, dos treinos. Correr no revezamento, em equipe também é muito legal e demora menos.

Corri com o FILA KR5 vermelho, versão velhinho pré pandemia e foi sensacional.

Achei melhor correr com quem eu já tinha alguma bastante intimidade, tenho ótimas marcas  na maratona do Rio e na Maratona de Curitiba com os KR3 e KR4, e fiz alguns treinos mais longos com o KR5, coisa que não cheguei a fazer com o mais novo Fila Float Maxxi. E entre o velhinho KR5 e o já velhinho Carbon Racer,  optei pelo KR5.

É isso. Prova muito bem organizada pela Beta Sports, uma ótima experiência para ser resgatada daqui alguns anos no Resgate da História do Atletismo Brasileiro.

MARATONA FILA CONTOU COM MAIS DE 2 MIL ATLETAS COMPETINDO NESTE DOMINGO

A primeira maratona aberta ao público realizada pela marca já é considerada uma das mais importantes do Brasil; Marlei Eunice Willers e Vagner Noronha foram  destaques na categoria Elite

Aconteceu neste domingo, 28 de agosto, a Maratona FILA de São Paulo, a primeira aberta ao público realizada pela marca. A prova, que reuniu corredores amadores e profissionais, foi aberta ao público e aconteceu na USP (Universidade de São Paulo), tradicional ponto de encontro e treino na capital paulista.

O percurso de 42km teve duração média de 6 horas e pôde ser feito individualmente ou em revezamento em dupla ou quarteto – femininos, masculinos e mistos. Para participação na categoria Elite Masculina, o atleta FILA Vagner Noronha teve destaque em seu  tempo completando o percurso em 2:20:04.965 garantindo o primeiro lugar, R$9.000 e uma geladeira da Panasonic. Em sequência, os atletas Edmilson do Reis e Japhet Too garantiram o segundo de R$5.000,00, e terceiro lugar R$4.000,00, além de produtos como a máquina de lavar e micro-ondas da Panasonic. Já na categoria feminina, a atleta parceira da marca Marlei Eunice Willers, apresentou um tempo referencial de 2:46:09.519 levando o primeiro lugar do pódio, com os mesmos prêmios do masculino. Já a Jaciane Barroso e Grazielle Pedroso, garantiram o segundo e terceiro lugar da competição. A premiação da FILA e Panasonic foi realizada de forma igual para as duas categorias, feminina e  masculina.

A Maratona FILA já é considerada uma das mais importantes do país. A prova contou com a presença de atletas amadores e profissionais, como os atletas FILA Jaqueline Weber e Gabriela Bender, o Bruno Bem Levinho que levou o segundo lugar em duplas e André Sanches, que juntos fazem parte do squad da marca, além de influenciadores importantes no running que utilizam suas redes como meio de informação no esporte, garantindo dinamismo e leveza em seus conteúdos.


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“A Maratona FILA foi um marco para a nossa história. Realizar um evento de tamanha importância foi uma responsabilidade enorme, que reafirma ainda mais o nosso espaço no running. Vendo os resultados e retorno que tivemos neste domingo, podemos dizer que a nossa primeira maratona foi um sucesso e estamos muito contentes com isso.”, revela Adriana Magalhães David, gerente de branding e marketing da FILA Brasil.

A FILA premiou em dinheiro os cinco primeiros classificados tanto do ranking feminino quanto do masculino. Além disso, ocorreu diversos prêmios especiais da Panasonic do Brasil para a categoria Elite e outros gifts disponíveis para todos os presentes na arena FILA da USP.

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Sobre Antonio Colucci

Um corredor que escreve, 'RunPorter' e Pai do Diego. Correndo desde 2004; Escrevendo desde 2007; Pai do Diego desde 2008; Maratonista desde 2009.

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